Ricardo Rocha

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Os jejuns de alimentos passaram a fazer parte da nossa cultura. Temos de jejum de carboidratos, jejum intermitente, jejum de álcool e até mesmo jejum de carnes. O jejum é um sacrifício para que possamos alcançar um objetivo.

Assim como a saúde do corpo pode ser trabalhada pelo jejum de alimentos, as emoções também podem ser trabalhadas a partir de certos tipos de jejum.

O jejum que quero falar é o jejum do julgamento. Sim, todos nós julgamos as pessoas, suas condutas, suas falas, suas postagens e até mesmo suas roupas e formas. O que ganhamos julgando as pessoas? Por que essa prática é tão comum?

De alguma forma nosso ego precisa se sentir por cima e o julgamento é como rebaixamos as pessoas a uma visão crítica menor do que a visão que temos de nós mesmos. O julgamento é sempre descompromissado com a pessoa julgada e satisfaz principalmente uma alma carente de atenção.

Quero fazer uma proposta de jejum de julgamentos. Faça o compromisso de não julgar por pelo menos um dia seu cônjuge, chefe, clientes, filhos, amigos e vizinhos. Se esforce para substituir o julgamento por um elogio ou silêncio.

Faça o compromisso: não vou criticar, não vou fazer comentários venenosos da roupa, cabelo, maquiagem, postagem, carro ou casa; não vou opinar quando não tiver certeza que estou genuinamente contribuindo. Não sou melhor que qualquer outra pessoa. Não sou agente de juízo, mas de paz, justiça e alegria.

Topa fazer esse jejum? Quer compartilhar esse desafio com mais alguém?

É hora de reflexão…

 

“No abrigo da tua presença os escondes das intrigas dos homens; na tua habitação os proteges das línguas acusadoras.” – Salmo 31:20

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