Temos um mecanismo em nosso inconsciente que denuncia nossos desvios comportamentais, morais e éticos.
A CULPA é um sinalizador da INCOMPATIBILIDADE entre o que declaramos acreditar e o fazemos.
Não vamos trabalhar aqui os fundamentos equivocados, os conjuntos de crenças que são implantados para manipular as pessoas. Quero trabalhar aqueles que são deliberados e próprios de nossos papéis e responsabilidades assumidos pessoalmente, na família, profissão e comunidade.
Um exemplo é nossa SAÚDE. Declaramos o quanto ela é importante, mas no dia-a-dia, não nos alimentamos bem, não exercitamos, não descansamos.
Na FAMÍLIA, declaramos que são prioridade, porém a agenda e a disponibilidade de tempo não refletem esse compromisso. Ficam com a sobra do dia e a indisposição, cansada pela entrega de toda a energia em projetos que não os envolve diretamente.
No PROFISSIONAL, declaramos propósito e cultura que não são testemunhados em nossos comportamentos quando a pressão por resultados é imposta.
Toda essa INCOMPATIBILIDADE cobra o seu preço. Nosso inconsciente mantém o registro do que DECLARAMOS como sendo nosso fundamento e, ao acender a luz sobre elas, manifesta um sinalizador desconfortável chamado CULPA.
A CULPA, neste contexto, é a dor da quebra da nossa própria identidade. É o meu EU interior, sinalizando que não estamos no caminho das nossas CONVICÇÕES e que provavelmente as CARÊNCIAS estão dominando nossas atitudes.
O melhor remédio para CULPA, não pedir desculpas para o que já aconteceu. É reconhecer a INCOMPATIBILIDADE e ajustar seu eixo de vida para agir de forma COERENTE. É isso mesmo: o melhor remédio contra a CULPA é a COERÊNCIA.
E sabe de uma coisa, a COERÊNCIA pode ser trabalhada sempre, e talvez você jamais tenha a CULPA como sua companheira.
É hora de viver sem CULPA, com COERÊNCIA.