Por que estamos infelizes

Nossas emoções são o eixo e da nossa harmonia existencial. Nossa psiquê é ELO entre nossa conexão cósmica espiritual e a materialidade instrumentalizada em nosso corpo.

Basicamente nossas emoções estão estruturadas em um dos seguintes pilares: CARÊNCIA ou CONVICÇÃO.

A CONVICÇÃO é a existência de um ELO emocional de certeza da nossa identidade, propósito e missões a serem REALIZADOS a serviço da vida. É uma ligação consistente entre o intangível cósmico e a materialidade prática da vida.

Uma pessoa alinhada em suas três dimensões não precisa de se afirmar para os outros, pois é CONSISTENTE na estrutura do seu SER. Ela independe de reconhecimentos para fazer o que SABE que precisa fazer.

O que essa pessoa, harmonizada em suas emoções e consigo mesmo, consciente e consistente existencialmente sabe e faz?

Ela SABE que a vida acontece quando ela traz à realidade VALOR incremental à vida de outras pessoas e sua “impressão digital” marca a vida delas. Tudo que ela FAZ não é para si, mas para cumprir uma missão de enriquecer a vida, sendo um PORTAL, entre o intangível cósmico maravilhoso e a existência ainda primitiva.

É por isso que uma pessoa harmonizada emocionalmente sabe ESCUTAR, OBSERVAR, RESPEITAR, ACOLHER e por fim SERVIR, pois está atenta ao que falta de VALOR à vida e que ela pode responder aportando esse VALOR.

Quando essa pessoa SERVE e entrega seu esforço em favor das outras pessoas, ela não busca reconhecimento. Servir a tradução de suas convicções na vida e ela o faz NATURALMENTE, sem esperar nada em troca, pois o que “brota” dela vem da fonte inesgotável da sua realidade cósmica de CONVICÇÕES interiores. É um FONTE que jamais esgota.

A CARÊNCIA é a inexistência de CONVICÇÃO. O ELO emocional não está conectando à FONTE cósmica espiritual. O que surge no lugar da fonte é um FOÇO, uma espécie de abismo, abastecido e cheio de EXPECTATIVAS próprias.

Uma vez que não temos nossa IDENTIDADE consistente, a necessidade de SER RECONHECIDO e SER PROVAR é o que guia nossos esforços e tudo que fazemos, não fazemos SERVINDO aos outros, fazemos servindo nossa carência.

Todo o VALOR que entregamos um é primeiramente um alimento para nossa carência e não uma resposta que enriquece a vida das outras pessoas. Quando entregamos e não temos o retorno do reconhecimento, nos enfurecemos, entristecemos e por isso nos deprimimos.

Na CARÊNCIA, produzimos e entregamos frutos que as pessoas NÃO QUEREM e por isso não reconhecem VALOR algum neles, pois seu princípio gestacional está invertido. Todo fruto é para a vida seguir e não para alimentar a própria árvore.

É hora de reflexão…

“São como crianças que ficam sentadas na praça e gritam umas às outras: ‘Nós tocamos flauta, mas vocês não dançaram; cantamos um lamento, mas vocês não choraram’“. – Lucas 7:32