Há uma grande diferença entre humildade e baixa autoestima.
A pessoa humilde certamente precisa de uma boa consistência emocional para que possa se submeter a um aprendizado. Isso significa que a sua autoestima é saudável.
A certeza da minha identidade, das minhas limitações e dos meus potenciais me dá uma clareza do que eu preciso corrigir, melhorar e aprender.
Pessoas que são difíceis no trato ou personalidade litigiosa, são difíceis de aprender e de serem conduzidas por seus líderes.
Este comportamento em um contexto profissional, recebe atitudes de CONTROLE pelas lideranças, pois somente com um pulso firme, ordens objetivas e claras a pessoa se submete.
O grande efeito negativo é que as ações de CONTROLE deterioram ainda mais a relação reforçando o comportamento difícil e litigioso da pessoas, até que a relação se torna impossível.
Se você está vivendo uma situação similar a essa, primeiramente avalie se você é uma pessoa humilde, fácil no trato e leve para ser conduzida pela sua liderança.
Normalmente culpamos a liderança quando encontramos um ambiente de CONTROLE, mas não fazemos uma autocrítica: sou EU o agente causador dessas atitudes e que tenho contribuido para reforçar a necessidade delas?
É verdade que grande parte da liderança estabelecida nas empresas não foram devidamente preparadas para desenvolver aquela função. Cerca de 87% das empresas estão nessa situação.
O que pode mudar essa realidade são LÍDERES e LIDERADOS que agem com HUMILDADE para aprenderem uns com os outros, criando um ambiente de confiança que tem como eixo um propósito comum de resultados para o todo.
Antes de reclamar do líder o que você tem para melhorar? Você está aberto para aprender? Você sabe o que precisa melhorar?
É hora de reflexão…
“Não sejam como o cavalo ou o burro, que não têm entendimento mas precisam ser controlados com freios e rédeas; caso contrário não obedecem.” – Salmos 32:9