Por muito tempo acreditamos na cultura de separação entre “vida profissional” e “vida pessoal”. A mistura dessa duas perspectivas foram vistas (e ainda é vista por alguns) como uma prática que reduz a produtividade.
Durante muito tempo as pessoas sufocaram seus problemas, dúvidas e frustrações no traslado e entre esses dois ambientes, pensando que fariam bem em não “contaminar” os ambientes com problemas do outro.
Qual o principal problema dessa abordagem? A SOLIDÃO!
Se os problemas são de natureza pessoal, os profissionais deveriam respirar fundo e “guardar o fôlego” até o fim do seu expediente. O mesmo valia para os problemas de natureza profissional para quando as pessoas chegassem em suas casas.
Usei o termo “guardar o fôlego” pois todos conseguimos sentir esse drama. É dolorido, desconfortável e agonizante passar tanto tempo sufocado na contenção de seus problemas.
Essa falta de empatia e acolhimento foi um dos principais agentes de degradação da nossa percepção sobre o ambiente de trabalho.
As pessoas não gostarem desse ambiente é lógico e natural, pois não encontram segurança para alívio, limpeza emocional e desenvolvimento da maturidade para enfrentar problemas.
Esse contexto tem mudado bastante nos últimos anos e isso graças a líderes que acolheram os integrantes dos seus times como PESSOAS e não como ENGRENAGENS.
Para essa tipo de liderança duas ações são fundamentais para desenvolver esse ambiente e as pessoas:
1. CUIDAR: desenvolver a conexão e confiança na relação para que as limitações sejam trabalhadas e o potencial liberado.
2. CONDUZIR: estar junto e não apenas acessível. Muitos líderes erram neste ponto da supervisão e correção.
Como as pessoas da sua equipe se sentem? Se elas pudessem escolher o líder, seria você? As pessoas permanecem o seu time por que são cuidadas e conduzidas?
É hora de reflexão…
“O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, e dele recebo ajuda. Meu coração exulta de alegria, e com o meu cântico lhe darei graças.” – Salmos 28:7