Sempre fiquei curioso a respeito da narrativa no evangelho de Marcos em que, ao libertar um homem de uma opressão dominadora, essa CONTAMINA uma manada de porcos, que se atira em um precipício e é totalmente perdida.
Em olhar mais detalhado sobre essa manada de porcos, descobrimos que seus donos eram judeus. Eles compravam, engordavam e vendiam esses porcos aos gentios. Nenhum problema, certo?
Nenhum, exceto pelo fato que na cultura do povo judeu, o porco era tido com um animal “imundo”, impróprio para consumo e em alguns casos, nem podendo ser tocado.
Diante disso, há um INCOERÊNCIA nesta atividade empresarial, praticada por judeus. Comumente não haveria qualquer problema, desde que a exploração comercial não se desse por aqueles cuja cultura não permite seu consumo e nem mesmo o toque. A mensagem que fica é: “para mim não serve, mas se eu tiver lucro vendendo para outro, tudo bem”.
Veja, o modelo mental que governava sobre aquele empreendimento era corrompido em sua fonte. A cultura diz “não”, mas oportunismo “sim”. A VANTAGEM e a exploração econômica sufocam a cultura; e assim as pessoas e negócios se CORROMPEM.
Quanta INCOERÊNCIA temos em nossa vida? Em nossos negócios? O que confessamos como princípio, mas flexibilizamos diante de uma vantagem ou ganho?
Os porcos não eram maus, porém a autoridade e governo aos quais estavam sujeitos era má. Já pensou que pode ser a INCOERÊNCIA quem está destruindo seus empreendimentos, funcionando como um ímã para essa energia negativa?
É hora de reflexão…