Vejo muita ilusão quando as pessoas pensam em sucesso e liberdade, imaginando que é possível atingir uma condição de escolher fazer apenas o que gosta e dá prazer.
Considero minha jornada ainda breve, porém rica em experiências e posso te dizer, que eu até poderia fazer apenas o que gosto, entretanto a consequência disso seria minha imaturidade pessoal e profissional.
Tenho inúmeros exemplos de ações e decisões que tive que tomar, sabendo que aquilo doeria, mas que produziria um bem maior para as pessoas e trabalhos sob minha responsabilidade.
Dois exemplos:
- FILHOS: quando tenho que levar os filhos para vacinar. Eu gosto? Não! Eles sofrem? Sim! Eu sofro vendo o medo e até pavor deles? Sim! Quem segura eles para a agulhada? EU! Quem os abraça ao final? EU! Eles entendem? Não! Ficam chateados comigo? Sim! Então tento explicar e evocar a confiança deles que “é para o bem”, dado todo o testemunho da nossa vida. Poderia não vacináhlos e evitar essa dor, mas não seria um pai zeloso e cuidadoso, que faz todo o bem que está ao seu alcance.
- EMPRESA: quando tenho que demitir alguém. Eu gosto? Não! Sofremos? Claro! Há um constrangimento? Sim! Mas aquele momento é uma oportunidade, para ambos aprendamos a melhorar no desenvolvimento profissional e sermos melhores, para que esse momento não seja mais necessário.
Se você quer amadurecer como pessoa e profissional, faça tudo de forma lícita, inclusive o que não gosta. Não evite, omita ou “dê jeitinho”; enfrente e vença!