A cultura básica de uma sociedade consumista é o medo e a insatisfação. Vivemos no ápice dos meios e comunicação para imprimir e estimular a insatisfação nas pessoas.
Em menos de 1 ano, seu smartphone, que já foi o melhor, “não serve mais” e você “precisa” do novo. O carro que ainda nem acabou de pagar, precisa ser trocado para não “perder mais dinheiro”. O emprego sonhado que conquistou há 01 ano “não te reconhece” conforme você merece.
Essa forma de educar desenvolve comportamentos egoístas e individualistas, fazendo cada pessoa buscar sua porção nova de felicidade de cada dia.
Aprendemos a estar insatisfeitos a cada manhã, para trabalhar arduamente afim de conquistar o que é necessário para acessar e comprar a felicidade de hoje e tentar garantir a de amanhã.
É ciclo viciante de carências criadas para que você seja feliz com as conquistas alcançadas. É um ciranda artificial e muito bem trabalhada de geração de demanda e oferta contínua.
É uma manipulação? Sim, e já está tão enraizada em nossa cultura que temos metodologias para potencializar nossa capacidade de alcançar esses desejos, deslocando nosso foco para nós capacitar para conquistar o que “sonhamos”, criando uma segunda camada de necessidades. É muito engenhoso!
E aí, consegue perceber? Consegue discernir se o que você “sonha” é realmente uma tradução de ambições da sua pulsão única que a vida te deu ou das carências que esse mecanismo de INFELICIDADE criou?
Hora de refletir…