“EU ACHO” é uma expressão muito usada nas discussões, ainda mais em uma cultura em que todos se sentem no direito de ter uma OPINIÃO sobre tudo, mesmo quando SABEM nada.
Quando vamos para o ambiente de trabalho, isso é ainda mais perigoso, pois conforme a influência ou hierarquia, a validade do “eu acho” ganha muita força.
E qual o problema das pessoas terem opinião sobre problemas? Simples: tratam o que deveria ser um FATO segundo uma IMAGINAÇÃO. O fato não toma a sua verdadeira forma, mas a forma que IMAGINAMOS.
Ao imaginar com as suposições do “eu acho”, criamos uma perspectiva VIRTUAL do problema e esse “FANTASMA” é o que nos assombra, nos deixando ansiosos e preocupados.
Com base nesses “fantasmas” de problemas virtuais, começamos a propor soluções para problemas que NÃO EXISTEM, e investimos energia nessas perspectivas de resolução, seja EMOCIONAL, racional, tempo e dinheiro.
Diante disso, saiba: esse não é um “defeito de fábrica” e nem está limitado a um grupo de pessoas. É um mecânico do nosso cérebro que interpreta a realidade segundo seus padrões e memórias passadas. O “eu acho” é um presente virtual resultante de uma remanufatura do passado, das experiências e memórias.
Portanto, não PENSE o que um problema é, SABIA o que é esse problema! Deixe os “achismos” das PERCEPÇÕES e trabalhe com a certeza das CONSTATAÇÕES. Utilize FATOS e DADOS para avaliar e tomar DECISÕES. Remova o “eu acho” e aceite apenas o “eu sei”.
É hora de reflexão…
