Quando estava no colegial me lembro de alguns colegas que não faziam os trabalhos em grupos, porém de alguma forma seus nomes “apareciam” como participantes.
Eles se sentiam “os espertos”, pois usavam seu tempo para entretenimento enquanto manipulavam o sistema de avaliação e conseguiam notas sem qualquer dedicação.
Parece algo irrelevante e “normal”, não é mesmo!? Errado! Pode ser uma prática comum, porém não deveríamos aceitar como normal.
Toda grande maldade começa a partir de uma pequena semente, que cresce em meio à acomodação. A prática vai se tornando comum e habitual, crescendo se tornando parte da forma natural de agir.
Hoje vivemos uma avalanche de coisas falsas, fruto das distorções e falsificações que as pessoas se acostumaram a praticar e espalhar.
Os perfis sociais são falsos. Os cursos em um currículos são falsos. As experiências são aumentadas. Os resultados são maquiados. Os trabalhos de sucesso apresentados são de outras pessoas.
As aparências dão materialidade e perfeição a um vazio genuíno, fazendo as pessoas pensarem que é verdadeiro, quando é uma grande mentira.
A originalidade e a autenticidade são deixados de lado pela urgência cobiçosa dos egos que necessitam de reconhecimento. A pressa pelo reconhecimento foca em construir aparências e apropria-se do trabalho dos outros na forma de “carona” é aceitável.
Você é original ou caroneiro? Fake ou verdadeiro? O reconhecimento pelo seu trabalho é resultado do seu esforço e dedicação?
É hora de reflexão…